No senso comum atual, entende-se a expressão corpo de atleta como um corpo magro, muscularmente definido, forte. Mas uma coisa interessante a se aprender com as Olimpíadas, que acontecem agora em Paris, é que o “corpo de atleta” pode ser bem diverso, com vários tamanhos, pesos e formatos.
Darlan Romani, atleta de lançamento de peso, nas Olimpíadas em Tóquio.
Inclusive, o tema tem sido bastante discutido nas redes sociais. Atletas renomados, com corpos diferentes do esperado neste padrão “corpo de atleta”, têm se manifestado a respeito deste assunto.
Por exemplo, Ilona Maher, atleta do time olímpico de Rugby dos EUA, que com frequência recebe comentários odiosos sobre o seu corpo, rebate um destes comentários com o seguinte comentário:
A atleta Beatriz Souza, que acabou de ser campeã olímpica de Judô, também se manifestou a respeito do seu corpo, que já foi alvo de muitos comentários e preconceito.
Ambas atletas, excepcionais em seus esportes, mostram como o “corpo de atleta” é diverso, e como todo tipo de corpo é capaz.
Este tema ainda me lembra da sessão de fotos realizada pelo GloboEsporte, em 2016, trazendo atletas das 42 modalidades olímpicas. Segundo a matéria, “o esporte abre espaço para todos os biotipos. Há atletas altos, baixos, leves, pesados.”
Pois é, o corpo de atleta é diverso! Assim também como as possibilidades de esporte! Que as Olimpíadas (e esse post) possam te fazer refletir sobre como não existe só um tipo de corpo, e não existe um só tipo de esporte!
Assim como nem todo mundo é magro e sarado, nem todo mundo precisa fazer academia. Que tal se permitir experimentar modalidades diferentes?
Talvez você só esteja no lugar errado!
Somos todos tão diferentes. Temos corpos diferentes, preferências diferentes, rotinas diferentes. Que tal pensar em algum exercício que possa fazer sentido pra você, que combine com sua rotina e com seus gostos?
E um lembrete: somos meros mortais e não atletas, então não precisa pensar exatamente em qual exercício seu corpo se sairia melhor. Fora da realidade das Olimpíadas, temos pessoas comuns, ginastas gordinhas, jogadoras de basquete baixinhas, e tá tudo bem! O importante é ser prazeroso!
Faz sentido?
Por Nathália Petry - Confira meus livros e cursos em www.nathaliapetry.com
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